ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

sábado, 28 de julho de 2012

PEDIDO DE ORAÇÃO PARA MINHA MÃE



Pois é, gente. Minha mãe está doente, teve pneumonia que se agravou levando-a à UTI. Em princípio posso adiantar que segundo a médica é só até amanhã para acelerar o tratamento, o que leva a pensar que não é tão grave assim, embora inspire muitos cuidados. Peço aos amigos e amigas que façam orações por ela. MUITO OBRIGADO!!!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

OBRIGADO, GENTE AMIGA!!!



Ontem foi o DIA DO ESCRITOR e há poucos dias completei 01 ano de lançamento de meu livro. Então quis fazer uma pequena homenagem à algumas pessoas especiais que de uma forma ou de outra vestiram comigo o sonho e a realização do meu livro. Os que não têm a foto aqui, não se sintam excluídos, sabem que não faço distinção de ninguém, mas o aplicativo me parece ter limite de fotos, e também porque algumas pessoas se aproximam mais da gente no dia a dia, o que não quer dizer que os que não têm foto aqui, não tenham colaborado, pois, o fato de lerem minha poesia e textos, elogiarem e criticarem,já é uma grande incentivo. Pessoas que não me abandonaram no meu melhor momento. Pessoas que ficaram felizes por mim. Obrigado a todos!!!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

25 DE JULHO - DIA DO ESCRITOR



É muita responsabilidade dizer "eu sou escritor", não ouso tanto, mas a gente vai tentando levar coisas boas às pessoas, é para isso que a poesia existe, é para isso que Deus a colocou em nós, e é assim que trato a poesia, com muito respeito por saber que é um dom de Deus. Vou repetir algo que sempre disse ao longo de minha vida: A POESIA ME TROUXE ATÉ AQUI.

Parabéns a todos os amigos escritores.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

DIA DO AMIGO - AMIGO, O TESOURO MAIOR.


És meu suporte, contigo sou mais forte.
Presente na festa e na dor
no conselho, na reprimenda
em oferenda te faço versos com amor.
Sossego para minha inquietude
aconchego na minha solicitude
abraças-me com calor
joia de fino valor.
Enxugas minhas lágrimas
antecipa-te a elas
não perrmites que molhem meu rosto.
Se caio em desgosto
por mim, tu zelas.
Acendes velas no meu caminho se me falta o sol.
Estás comigo na boemia, na escola, no futebol.
No início e no fim de cada luta.
Chão firme para meus pés.
Se estou sozinho, és tu quem me escutas
mesmo na angústia mais remota.
Não sei exato dizer o quão importante és,
mas muito mais que na áurea vitória
eis a tua maior glória, não buscas só os louros de momentos belos
és amparo na derrota
Amigos são tesouros.
Amigos são nossos elos.
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FELIZ DIA DO AMIGO A TODOS!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

terça-feira, 17 de julho de 2012

RETRATO SOCIAL DE UM PAÍS



“Brasil, mostra a sua cara!”. Com certeza, nessa música Cazuza fez uma crítica política, e eu , com todo respeito vou usar essa frase para fazer uma modesta crítica social, não com o mesmo impacto do famoso cantor, mas deixo minha impressões, e assim, me pergunto: Qual é a cara do Brasil? Duas semanas atrás, um fato dominou os noticiários da tevê, do rádio e internet, afinal era algo “raríssimo, “diferente”, “inusitado”. Um casal de moradores de rua encontrou vinte mil reais, e procurou a polícia para devolver, mesmo não sabendo quem eram os donos do dinheiro. Um morador de rua teria mil motivos para ficar com o dinheiro, entre eles, o principal que é a fome, mas um só motivo levou-os a fazer o correto. “Apesar de minha pobreza, minha mãe me ensinou a não ficar com nada de ninguém”, foram as palavras do senhor. A mulher, coitada, nem sabe a própria idade. Por que as palavras acima estão em aspas? São aspas de uma triste constatação. O que virou comentário geral, deixando um país inteiro boquiaberto devido à honestidade dos mendigos, era para ser um ato corriqueiro entre nós: devolver o que não nos pertence, mas como a honestidade e a ética, viraram “fato inusitado”, “diferente”, “raríssimo” no Brasil, não é mesmo de se estranhar tamanho destaque, pois, tornou-se algo cultural, enraizado no povo, tirar vantagem de tudo. Evidentemente, também estou aplaudindo aos moradores pela atitude, e corrijo, eles não teriam só 1.000 motivos para embolsarem os vinte mil, mas 1.001, lembrei-me de mais um agora: A raiva. Poderiam ter raiva da sociedade, pela exclusão e descaso que sofrem nas ruas. Deveriam ter raiva e ficar com o dinheiro, mas não. Falou dentro deles, muito mais que ensinamentos de escola que jamais tiveram, mas sim, ensinamentos de berço. Eles nem sabem o significado literal da palavra “ética”, mas praticaram essa tão falada “ética”. Deveriam ter raiva da sociedade que ateia fogo neles. Deveriam ter raiva por viverem num mundo invisível, no underground, talvez nem tão invisível assim, a sociedade é que vira o rosto para não ver a sua própria falência debaixo das marquises. Sim, um mendigo nas esquinas é sinal gritante de que a sociedade faliu nessa selva de pedra, onde é cada um por si, e não sabe que a falência é para todos. Viramos o rosto não é pelo mau cheiro, ou porque estão mal vestidos, mas por vergonha de nós mesmos. Vergonha de falarmos de liberdade, falarmos de igualdade, falarmos de Deus, enquanto assistimos passivos à degradação humana, o luxo e lixo dividindo as ruas das metrópoles. Citei acima como uma crítica social, porque não vejo só a classe política como responsável por tudo que é ruim, penso que os políticos apenas estão no topo dessa “cadeia alimentar”, onde quem tem a boca maior engole o outro. Eles têm grande culpa? Têm sim. Mas nós também temos porque também engolimos os menores que nós, no dia a dia. Nem sempre um país é uma nação. Um país é apenas um espaço geográfico divido em estados. Nação é muito mais que isso. O sentido de nação inclui, valores morais, ética (olha a palavrinha aí de novo), civismo, religiosidade, história, tradição, cultura, educação etc etc. O que sobrou de bom nisso tudo é que a honestidade foi recompensada, os empresários donos do dinheiro, vão dar àquele senhor um emprego de carteira assinada, e agora ele poderá ser chamado de cidadão brasileiro. Brasil, mostra a sua cara, mas antes disso, mude a sua cara.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

CARLOS NA BALADA



Comecei mal, plagiando o Teló, não que ele seja ruim, é que plagiar é coisa feia, mas o Chacrinha já dizia, “no Brasil nada se cria, tudo se copia”, então resolvi dar uma plagiada também. Tive um sonho engraçado, aliás, sempre tenho sonhos engraçados, já tive até sonho que continuou no outro dia. Já viram isso? Sonho com requintes de novela... “continua no próximo capítulo” rs rs. Sonhei que compus uma música dessas de verão que rodam cinco ou seis semanas, com rimas pobres e previsíveis, e o cara fica milionário. Não sei nem o nome do cantor que estava no sonho, só sei que o cara estourou, vendeu muitos discos, e meu sucesso misturou-se ao dele, todo mundo queria saber quem era o autor do novo hit, e comecei a dar entrevistas nas rádios e nas TVs, gente me parando nas ruas pedindo autógrafos, eu recebia cartas e mais cartas de fãs, as emissoras me disputavam tanto quanto a ele, estava maior briga de audiência. No domingo principalmente, eu passava o dia todo na TV, de emissora em emissora. O engraçado era que meu cachê não era depositado em conta, me davam dinheiro vivo ali na hora, eu saía com um tantão de dinheiro na mão, nem dava conta de carregar, caíam algumas notas pelo chão, e eu nem me importava. Eu não tinha mais onde colocar dinheiro, tinha dinheiro em cima da geladeira, da TV, no fogão, debaixo da cama, na mesa, nas gavetas. E eu pensava. “Preciso trocar de carro, aquele está velho. Vou comprar um jatinho também, agora sou famoso, tenho me locomover com mais rapidez pra atender tantos compromissos. Claro, um iate também para as folgas... quando tiver, né?”. Porém... sempre tem um porém. Apesar de todo o sucesso algo me incomodava por dentro. Se eu dissesse que não gosto de dinheiro, seria mentiroso, dinheiro é necessário, abaixo de Deus, é ele quem nos dá conforto, saúde, viagens etc. O que a gente não pode é se deixar escravizar por ele, colocando-o como centro de tudo. Acontece que a letra vinha de encontro ao que eu sempre falo sobre cultura, que não gosto de banalidades, de futilidades, de mídia forçada etc. Entrei numa crise de consciência, e pensava coisas assim. “Drummond deve estar chateado comigo”. “Se Fernando Pessoa me visse, ia me xingar todo”. “Como vou ter coragem de ler Ariano Suassuna, Jorge Amado, Camões, Saramago, depois disso?”. De antemão, nada tenho contra o artista que ganha dinheiro, se está ganhando é porque estão comprando, então o artista e os marqueteiros têm seus méritos. Mas eu estava justamente praticando o que sempre reneguei, virei um escravo da mídia. Olhei aquele monte de dinheiro à minha volta e fiquei me perguntando se valia a pena tudo aquilo, deixar meu caminho reto de poeta, que eu chamo de meus trilhos dos quais nunca quero me descarrilhar... por causa de dinheiro. Não, a minha poesia não é para isso, ela me alimenta sim, mas ao meu espírito. Acordei quando um empresário chegou e disse. “Você tem que fazer outra música, esta já está acabando”. Amassei uma nota de cem reais na mão, e disse a ele com calma. “Sinto muito, eu não sei compor assim”. Fui feliz pro meu trabalho, dele sim, tiro o dinheiro que preciso para viver. Mas uma coisa eu digo... a letra está todinha na minha cabeça, é bem engraçada com toques leves de sensualidade, e confesso que estou doidinho pra registrar na Biblioteca Nacional e mandar pro Neymar. Já imaginaram... Carlos e Neymar juntos no Programa do Faustão? Por favor, me belisquem, acho que estou sonhando de novo rs rs .