ESCREVER É DIVINO!

ESCREVER É DIVINO!
BONS TEMPOS EM QUE A GENTE PODIA VOAR. ERA MUITO BOM SER PASSARINHO.

CAMINHOS DE UM POETA

CAMINHOS DE UM POETA
Como é bom, rejuvenescedor e incentivador para o poeta, poder olhar para trás e ver toda a sua caminhada literária, lembrar das dificuldades, dos incentivos e da falta deles, da solidão de ser poeta e do diferencial que é ser poeta. Olhar para trás e ver tudo que semeou, ver uma estrada florida de poesias, e dizer: VALEU A PENA! O poeta vai vivendo, ponteando, oscilando, e nem se dá conta da bela estrada que escreveu. Talvez ele não tenha tempo porque o horizonte o chama, e o seu norte é... escrever... escrever... escrever. Olho hoje para trás... não foi fácil, mas também ninguém disse que seria. E eu sabia que não seria, ser poeta não é fácil, embora seja lindo. Contemplo a estrada que eu fiz, e digo com orgulho quase narcisista: Puxa... como é linda minha estrada!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

SAUDADES...

SAUDADES DAQUI. LOGO LOGO ESTAREI POSTANDO. NÃO ME ABANDONEM. FIQUEM COM DEUS

domingo, 19 de setembro de 2010

BOM DOMINGO



OLÁ, AMIGOS. DESEJO BOM DOMINGO A TODOS .SINTAM-SE ABRAÇADOS E FIQUEM COM DEUS

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

DESCULPAS AOS AMIGOS








Amigos, não os estou visitando por estar cuidando de minha transferência, não posso deixar pendências, tanto pessoais quanto profissionais, e para olhar depois, fica complicado. Então pensei... ficar postando, sendo visitado sem poder visitar os amigos também não acho justo. Por isso vou ficar uns dias sem postar. Estou com muitas saudades dos blogs, mas o momento exige. Já tenho boas ideias de textos, tenho novidades para contar, os dedos estão coçando, mas prefiro com mais calma e dando a devida atenção a todos. Sei que gostam de mim, a recíproca é verdadeira e agradeço muito cada comentário e a compreensão de todos. As fotos acima, algumas são dentro de uma loja lindíssima só com mobília e decoração artesanal vindas da Indonésia. Um show de loja... caríssima. Sobre a foto da praia, vão dizer. Mas e esse mineiro que não tirou nem a camiseta para tirar a foto? Claro, né. Cheio de mulheres lá, eu não podia mostrar meu físico senão ia tumultuar a praia. Imaginem então com roupa de banho. E eu não queria ser o culpado de causar confusão. Minha grande vantagem é que sou muito modesto. Lembrei agora de uma amiga que dizia: "Carlos, você é o único cara que pode ser 'metido' que a gente não briga. Você tira onda, sei lá, mas tira onda de uma forma diferente". Claro, porque sabia que era tudo brincadeira. E eu tenho culpa de me amar? FIQUEM COM DEUS!!!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

ECLESIASTES, EU E O TEMPO


(imagem redentor.org )
Podem copiar o texto abaixo sem temor. O "Autor" não cobra direitos autorais.

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de se arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz. (Eclesiastes 2,3)

Tão bonito quanto verdadeiro. Todos conhecem esse trecho sábio da Bíblia. Eu também conhecia a leitura, mas só hoje eu posso enfim atestar que tudo na vida tem seu tempo.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

EXPLICANDO O POEMA ANTERIOR- ENCANTADO PELA VIDA


Explicando por que postei poema anterior ( DESENCANTO de Manuel Bandeira), sei que os amigos sabem como exponho e pode parecer que tenha postado num momento frágil. Pelo contrário, estou num momento muito forte. Postei porque Manuel Bandeira é um dos poetas que me fazem sonhar e eu trouxe uma coletânea dele enorme para me fazer companhia e estou descobrindo muito mais desse grande autor. Vi nesse poema, claro, guardadas as devidas proporções, um pouco de mim. Não na qualidade literária, quem sou eu, mas na intensidade que ele faz questão de frisar ... “escrevo versos como quem morre”. Porque escrever é isso. Como disse acima, estou num momento muito forte. Eu pareço até medroso, mas só pareço. Só que minhas armas são diferentes. São a humildade, simplicidade, paciência e até a displicência e com isso faço com que as pessoas gostem de mim. E com elas venci mais uma batalha, fui escolhido para ficar aqui, depois de uma concorrência com no mínimo umas cinco pessoas que vieram antes de mim. Me citaram os motivos pelo quais os outros não ficaram, coisas que eu jamais pratiquei ou praticarei, como arrogância, inércia, malandragem. Eu nem sabia, pensei que eu era o único candidato convidado e fui elogiado por isso. Eu fui apenas eu. Se não agradasse também, receberia os dias trabalhados, “fiquem com Deus”, e ia embora, mas não me corrompo no jeito de ser. O que tem a ver o poema DESENCANTO com isso? Tem muito porque na sequencia , li “À Sombra das Araucárias”, que manda aproveitar as oportunidades da vida, colher as frutas na beira da estrada, mas com sapiência. E depois, “Eu quero a estrela da manhã”, muito própria para a transição que estou passando e vou passar. O próprio autor desmente o título (DESENCANTO), ele só frisa o tempo todo o quanto intenso e verdadeiro ele é, o quanto a poesia lhe é importante. ‘Se for para não escrever nada, que se feche o livro de minha vida. Mas eu escrevo como quem morre. Eu escrevo em gemidos e é assim que eu sei viver’. Ela faz isso nas entrelinhas e eu modestamente “peguei” esse poema para mim. Porque eu também sou assim.
Não sei como essas coisas acontecem comigo. Alguns não acreditam, eu respeito, mas preciso contar, pois não é a primeira vez que algo do tipo acontece. Só hoje me lembrei que na semana retrasada, agora na verdade, não me lembro com muito detalhes, se sonhei, se li, ou se ouvi de alguém, mas uma mensagem voltou à minha mente hoje. A mensagem é essa: ‘Na semana que vem você se encontrará com alguém e esse encontro será muito importante para sua vida’. Só hoje, me dei conta disso e estou até agora rebuscando onde vi,ou li,ou ouvi ou se sonhei com isso. Para adiantar, não leio horóscopo. Nunca busquei coisas materiais como prioridade, pelo contrário, perdi algumas oportunidades, mas com o tempo elas foram acontecendo, foram caindo no meu colo sem eu pedir, eu até me esqueci delas. Vou repetir uma frase que eu repetia às pessoas nas fases mais difíceis de minha vida: “Alguém lá em cima gosta muito de mim”. Por isso peço que não me entendam mal na postagem anterior porque eu não estou em desencanto. Eu sou permanentemente encantado pela vida. Agora entendo porque minha mãe dizia quando eu ainda era pequeno. “O Carlos é um menino abençoado!”. Devo ser porque tive um tal sarampo preto ficando internado desde 1º mês de nascimento até os dois anos de idade, e dos quatro aos seis anos sofri com pneumonia e desinteria crônica e os médicos já estavam desistindo. Não é para estar encantado? Tudo que veio depois não foi nada, porque eu mesmo pequeno olhava minha mãe com fé e tinha fé também. E essa fé sempre veio junto a mim. Um texto mei o confuso, mas é um desabafo, um jeito diferente de dizer que estou feliz, porque eu também “es crevo versos como quem morre”.
Volto para GV na quarta e devo retornar para aqui talvez no dia 1º de outubro. Obrigado a todos!!!

DESENCANTO- MANUEL BANDEIRA


(imagem google )
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.

Eu faço versos como quem morre.

domingo, 12 de setembro de 2010

NOTÍCIAS DE CÁ, COM SAUDADES DE LÁ- PERO VAZ DE "CALZINHO"



Calzinho sou eu, he he. Ontem passei um pouco mal, me desidratei. Bem que me avisaram. “Cuidado com os temperos”. Mas eu sou muito teimoso. Tomei um litro de soro e outros sucos e líquidos e já estou bem.
Estou quase no final dessa primeira estada aqui e adianto que foi muito bom, tirando o impacto inicial, mas ao trabalho já me adaptei. As condições de trabalho são muito boas. Difícil ainda é não conhecer muita gente, isso só com o tempo, então bate um vazio sim. Lá no meu bairro me sinto um reizinho de amigos. Ando descalço, todo domingo é um churrasco, estou sempre visitando e sendo visitado e eu sinto falta disso. Isso também é com o tempo. Sobre o lugar, é mesmo bonito, bastante aprazível, clima gostoso, vento no rosto o dia todo e não tem a pesada maresia de outras praias. O que achei muito importante é que ao contrário do que vemos em outros grandes e famosos litorais do Brasil é que próximo à praia não existem edifícios, shopping centers, supermercados enormes, que nós, erroneamente pensamos que embelezam as praias. Quem embeleza a praia é a própria praia. Aqui é tudo é muito rústico, natural, prioriza-se muito a madeira nas construções e são sempre casas baixas. Assim a cidade fica bonita naturalmente. Evidentemente diferente de Pero Vaz, não encontrei só as índias e as belezas naturais. Existe o progresso, mas percebo boa preocupação com o meio ambiente. Achei as praias limpas, um trânsito tranquilo apesar do feriadão que prioriza o pedestre, os carros param pra gente passar. Os nativos são muito receptivos, não só os comerciantes, mas a população em si. Parece que há uma mentalidade geral de receber bem o turista. Tem que ser, não é? Gostam de dar informações, dão dicas para visitação, dicas de onde se compra mais barato, etc. Falando nisso, o custo de vida é meio alto, embora eu esperasse pior. Ah, as comidas são mesmo muito temperadas. De Porto Seguro a Arraial da Ajuda (onde estou) a travessia tem que ser de balsa e é uma delícia. Alguns malucos questionam, ‘por que não construir uma ponte ligando os dois pontos?’, mas fazer isso vai acabar com o charme do lugar e muita gente vive dessas balsas. E o turista adora esse passeio. É o mesmo que proibir vender santinhos em Aparecida do Norte ou visitação ao Padre Cícero em Salvador. Isso já está inserido no contexto da história do lugar. Ônibus não vi muito, motoristas de vans e taxistas ganham muito dinheiro. Aliás parece que todos aqui ganham dinheiro e eu acho isso bom. As pessoas precisam do dinheiro. Como não? O pescador, as donas das barracas do mercado, o moleque e os não tão moleques que ficam ajudando à beira da balsa. O que achei bem confortável que não fui abordado por nenhum desses vendedores chatos ou por outros insistentes para lhe prestar algum serviço. O produto está lá, se você se interessa, ótimo, mas ninguém fica no seu pé... “compra isso, compra aquilo”. Os bares são uma delícia para se estar e as ruazinhas são simpáticas.
A cidade vive pela praia e da praia e por isso acorda cedo. Logo de manhã a gente vê o movimento, mas nada de movimento estressante, é um movimento gostoso de uma rotina de trabalho e lazer que souberam conciliar. Aqui tem um povo com boa qualidade de vida. Há tempos vi reportagens de gente que veio aqui para passear e acabou ficando de vez. Achei um exagero na época, mas agora entendi.
Só lamento ainda não ter conhecido o centro histórico onde ainda existem antigos canhões de onde os portugueses estrategicamente protegiam o lugar de possíveis invasores. Dizem que é lindo e eu simplesmente adoro essas coisas. Gosto de lugares por onde passa a história do Brasil. Conheço bem Diamantina, um pouco Ouro Preto, um pouco também de Congonhas terra do espetacular Aleijadinho e ainda quero visitar com tempo os pontos históricos do Pernambuco.
///
( FOTOS TIRADAS DENTRO DA ÁREA DO AEROPORTO PARTICULAR ONDE ESTOU. A carcará mamãe cuidando do bebê. Amor de mãe é tudo, não é? )

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O DIA EM QUE CONHECI PRÍNCIPE "TIARLIE"


( imagem seligabrasil.com - google )
Parece que meu destino é presenciar algumas cenas engraçadas para depois escrever. De vez em quando presencio umas tristes também, mas nessa balança felizmente tenho levado vantagem. O pior é que eu tenho uma tendência muito grande para entrar nelas.
Chegou o avião do chefão, eu e meu amigo ficamos dentro da sala observando da janela o desembarque da família. Corre corre geral dos funcionários. Natural, afinal eram os donos chegando. Ninguém quer dar mancada. E quem foi o primeiro a descer da aeronave? O dono? A esposa? Uma das filhas? O filho? A avó? Nenhum desses. O primeiro a descer pela escada do avião foi um cachorrinho, desses de raça pequena, mais perfumado que “Jacques Leclair” e mais enfeitado que drag queen. Achei bonitinho, eu gosto de cachorro. Pois o danado desceu de nariz empinado e se posicionou ao lado de um dos carrões que aguardavam no pátio meio próximos ao avião. Depois dele, a avó, o filho, as filhas e seus namorados ou maridos, algumas crianças, a esposa do dono, e por último... o dono. O dono, homem simpático, porém muito sério acenou para todos. A a esposa , cinquentona bonita, bem cuidada, de óculos escuros sorriu brevemente para todos. E nós dois lá dentro da sala vendo o movimento. Meu amigo me cutucou. “Repare, Carlos”. O motorista abriu a porta dianteira do carro e o “Jacques Leclair” do mundo animal pulou na poltrona e lá ficou de nariz empinado. Sim, nariz empinado, não é focinho empinado. O cachorro já se sente rico. Eu falei. “Que cachorro folgado! Ele vai na frente e as pessoas vão atrás?”. Meu amigo logo me repreendeu. “Vocè é doido? Não repita isso jamais. Ai de quem chamar aquele cachorro de cachorro. A dona demite na hora e o dono nem se mete, ele não dá um palpite nesse caso”. Perguntei baixinho . “E vou chamá-lo como? Macaco? Esquilo? Rinoceronte? Ele é um cachorro, não é?”. O amigo em tom de aviso respondeu. “Tem que ser pelo nome. ‘Charlie’. Mas com essa pronúncia (Tiarle). Evidentemente concordei, sou funcionário e ainda por cima um novato. Graças a Deus que meu amigo me avisou senão eu ia bater o recorde do demitido mais rápido do mundo, pois eu ia querer agradar a madame dizendo: “Que cachorrinho lindo a senhora tem. Eu tenho um igualzinho!”. Adivinhem onde eu ia parar.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

À SOMBRA DAS ARAUCÁRIAS- MANUEL BANDEIRA


Não aprofundes o teu tédio.
Não te entregues à mágoa vã.
O próprio tempo é o bom remédio:
bebe a delícia da manhã.

A névoa errante se enovela
na folhagem das araucárias.
Há um suave encanto nela
que enleia as almas solitárias...

As cousas têm aspectos mansos.
Um após outro, a bambolear,
passam, caminho d'água, os gansos.
Vão atentos, como a cismar...

No verde, à beira das estradas,
maliciosas em tentação,
riem amoras orvalhadas.
Colhe-as: basta estender a mão.

Ah! Fosse tudo assim na vida!
Sus, não cedas à vã fraqueza.
Que adianta a queixa repetida?
Goza o painel da natureza.

Cria, e terás com que exaltar-te
no mais nobre e maior prazer.
A afeiçoar teu sonho de arte,
sentir-te-ás convalescer.

A arte é uma fada que transmuta
e transfigura o mau destino.
Prova. Olha. Toca. Cheira. Escuta.
Cada sentido é um dom divino.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

UMA ESTRANHA NO MEU NINHO


Quando você não está eu fico com ela.
Mas ela me usa, me abusa, pensa que sou escravo dela.
Deita em minha cama como se fosse minha mulher
me envolve, me faz submisso, faz de mim o que quer.
Todas as noites ela bate em minha janela.
Essa é minha queixa, você me deixa, eu fico com ela.
E ela vem sem dó, me amarra com um nó que não se desata... e me maltrata, desacata
desarruma meu coração, desnorteia meus sentidos
joga meu ego no chão, desperta meus gemidos.
Ai que dor,
o amor é bom, mas como doi o amor,
essa é uma grande verdade.
E eu fico assim... entre a alegria e a maldade
porque quando você não está
eu namoro com a saudade.

domingo, 5 de setembro de 2010

NOTÍCIAS DE CÁ... COM SAUDADES DE LÁ


( IMAGEM GOOGLE )
Bem, amigos. Devido à falta de tempo só consegui acessar a net hoje. Pensam que já fui à praia? Passei hoje na orla fazendo caminhada apenas. Sair um pouco à noite só ontem, mas fui dormir cedo. Trabalho demais, disso eu já sabia. Estou dormindo na casa de um amigo de trabalho que viajou, casa enorme. Durmo com ela toda acesa. Medo? Não. Um pouco de vazio apenas. Como eu disse na postagem passada, ainda não é definitivo, apesar de ser uma proposta quase irrecusável, eu disse "quase", pois a gente não pode colocar sempre o dinheiro à frente. Estou me sentindo um pouco preso, andando com 04 celulares no bolso, sendo 03 de trabalho e 01 meu e eu não gosto muito disso. Não estou mais nessa idade. Também não estou descartando, a gente acaba se acostumando. Além do mais, esses primeiros 12 dias que passarei aqui acabam servindo de uma experiência de ambas as partes(empregado/empregador) mas vim mais mesmo para atender o amigo que precisava viajar e assim ele acabou me indicando à chefia. Aproveitei para conhecer não só o lugar como também o trabalho. Vamos aguardar. Sobre o lugar, é mesmo muito bonito.

NOTA TRISTE:
Nessa falta de tempo acabei ficando alheio aos blogs, mas não sem saudades e hoje passando por algumas páginas tive a triste notícia do falecimento do HOD. Fiquei muito triste com isso. Uma pena mesmo. HOD era de poucas palavras, dizia tudo em duas linhas de comentários. Um cara inteligente, amável, delicado. O único consolo, se é que existe consolo para isso, é ver mais uma vez a união dos blogueiros nas belas homenagens a ele que vi nas páginas. Isso aqui não tem nada de virtual mesmo, a emoção e solidariedade correm soltas. Tenho certeza que o próprio HOD da dimensão onde agora se encontra, com certeza mais pura que a nossa, está agradecido e aplaudindo nossas poesias e ideias. Desculpem-me, ainda não tenho como visitá-los. Um abraço a todos!!!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

AGRADECIMENTO

Olá, amigos (as). Viajo hoje. O destino é Porto seguro ( vida ruim, hein?). Como disse antes, ainda é temporário, volto em uns 12 dias, mas já bem adiantado para ir definitivo. Muito trabalho me espera, mas vou fortalecido pelas manifestações de apoio que recebi. Agradeço a todos que deixaram comentários. Os que não puderam ou não tiveram tempo ou meios de se manifestar, entendo. Ninguém é menos amigo por isso. Mas preciso fazer justiça aos que puderam vir. Então, muito obrigado:

Felina... Chica... Priscila... Valéria... Wanderley... Sandra Freitas... Sandra Botelho... Mara... Chris... Edna Lima ( conterrânea lá do meu Iapu)... Maria ( Cantinho Poético)... Fátima... Everson Russo... Rose... Eduardo Medeiros... Irlene... Xanele... Talita... Carla Fabiane... Caio (Um homem apaixonado).

Dificilmente vou conseguir postar algo de lá. Enquanto isso recordo um poema antigo que tem muito a ver com o momento. O poema é antigo, mas as emoções se renovam. A diferença é que desta vez, mesmo com um pequeno aperto no coração, fui eu quem escolhi partir, enquanto nas vezes passadas, fui obrigado. Portanto, parto feliz.

CONTEMPLANDO HORIZONTES

Mostre-me o horizonte,
mas não me impeça de voar.
Pra quê um céu tão lindo se for só para olhar?
Mostre-me a estrada,
mas não queira me dizer onde termina ou começa.
Se a estrada é comprida e estreita, eu tenho pressa,
é o que me resta.
Se a viagem não for perfeita
ainda assim farei dela uma festa.
Só cale minha boca se for com um beijo...
porque tudo em mim é desejo.
Dê-me dois desenhos do mundo
um colorido e outro por colorir
que eu ficarei com o segundo
para pintar conforme meu juízo.
Dê-me lápis e papel que lhe mostrarei o meu céu.
Borracha não preciso,
não tenho nada que deseje apagar.
Se escrevi linhas tortas foi assim que cheguei
como um rio sinuoso que busca o mar.
Não me cobre exatidão... porque tudo em mim é emoção.
Minha poesia não é uma ciência,
é resistência,
escudo contra os dragões desse mundo de terror
é meu jeito de ir para a guerra,
é meu jeito de falar de amor.